sábado, 26 de março de 2011

Neurofeedback para quê?

Muitas pessoas contatam conosco perguntando: tenho TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) o Neurofeedback é pra mim? Outras dizem: sou bipolar, posso fazer Neurofeedback? Vai me ajudar? Outras ainda relatam: nos últimos tempos tenho sentido que minha memória já não é mais a mesma, parece que tenho uma fadiga mental, será que o Neurofeedback adianta alguma coisa?

O princípio básico do Neurofeedback é o fato de que NÃO É NECESSÁRIA A PRESENÇA DE PATOLOGIA de qualquer natureza para se obter benefícios através do treinamento. Cada treinamento é desenvolvido a partir da realidade elétrica do seu cérebro, totalmente personalizado, independente do nome que tenha o quadro dos seus sintomas ou até mesmo da presença deles. A técnica do Neurofeedback visa equilibrar e potencializar o funcionamento cerebral. O foco está em estabelecer a harmonia dos ritmos do cérebro com estados mentais, diferenciados de acordo com a situação que a pessoa é exposta. Equilibrando e otimizando os padrões elétricos encefálicos atinge-se uma melhor qualidade de vida, tanto em termos físico-biológicos quanto emocionais.

Pessoas com quadros diagnósticos específicos terão grande vantagem no treino. Por se tratar de procedimento não medicamentoso, não invasivo e se ocupar da parte “elétrica” do cérebro, revela-se um potente aliado aos tratamentos convencionais. Complementando técnicas médicas tradicionais, o Neurofeedback potencializa resultados das intervenções clássicas. Sua aplicabilidade é ampla e seu diferencial está no fato de que o sujeito é ativo em seu processo de melhora. Não será apenas paciente, mas sim agente do processo.

Assim sendo, todas as pessoas que desejarem podem realizar o treinamento em Neurofeedback. Tenha em mente que o objetivo final será sempre a qualidade de vida.

No site do Instituto Neurofeedback você encontra informações acerca das freqüências cerebrais e como estas se refletem no comportamento: http://www.institutoneurofeedback.com.br/#perguntas

sábado, 12 de março de 2011

Como é possível treinar o cérebro?


 No último post falamos que o Neurofeedback é uma técnica usada para treinar o cérebro. Não é a única, é certo. Podemos treinar o cérebro com inúmeras atividades indicadas por vários profissionais, que em sua maioria as denominam “neuróbica”, ou a aeróbica do cérebro. Tais atividades estão relacionadas ao desafio de alterar alguns hábitos (ir para o trabalho por um caminho diferente, escovar os dentes com a mão não dominante, por exemplo) bem como a atividades que envolvem exercícios mentais (como fazer palavras cruzadas, jogar paciência, sudoku, entre outras coisas). São atitudes válidas e promovem, no mínimo, uma alteração da rotina e apresentam novos desafios para o cérebro, tirando-o da zona de conforto. Na “neuróbica” você objetivamente procura realizar atividades, alterar seu cotidiano, visando aumentar seu desempenho cognitivo. Esta prática “neuróbica” é diferente do que fazemos no Neurofeedback. 

No treinamento com Neurofeedback você aprenderá, de forma consciente, a gerar estados mentais que produzirão alterações na sua psicofisiologia (como a mente afeta o corpo e vice-versa), levando à modificação de seu comportamento. É um processo contínuo que gera aprendizagem, que se expandirá para sua vida, aproximando e delineando os contornos de seu mundo interno em sintonia com a realidade externa. Como isso é possível?

O Neurofeedback é o Biofeedback de Freqüência Cerebral (EEG).  Você já sabe que há um exame chamado Eletroencefalograma (EEG). Este exame se destina a demonstrar como está o funcionamento elétrico do cérebro e suas correlações com comportamentos e patologias. Qual seja: como o cérebro está pulsando, em que freqüência, a qual velocidade e o que isto gera na pessoa. 

A base para a pesquisa e o desenvolvimento do Neurofeedback é a pergunta: se através do EEG podemos ver um padrão elétrico comum no cérebro de pessoas com determinadas patologias e comportamentos, será possível fazermos o caminho inverso, aprendendo alterar o padrão elétrico no cérebro e com isso gerar uma mudança na patologia ou comportamento?  Parece complicado, mas foi a busca pela resposta a esta questão, através de inúmeras pesquisas realizadas no decorrer dos anos desde a década de 60, que originou a técnica hoje amplamente difundida em diversos países e de efeitos cientificamente comprovados. 

        De forma geral podemos explicar assim: fazemos uma gravação inicial do EEG, com método específico, de eficácia devidamente comprovada. A partir deste ponto temos um “panorama” do funcionamento elétrico do seu cérebro. Com isso estabelecemos regiões e freqüências personalizadas a treinar, a fim de que o seu cérebro entre em harmonia e equilíbrio interno, apresentando a freqüência apropriada a cada situação de vida e frente a cada desafio. No processo de treinamento, o software especificamente desenvolvido para isso fará a leitura das suas freqüências cerebrais (Neuro) e digitalizará estes dados. Por envolver feedback indica que você terá um retorno, uma resposta à sua ação no momento exato em que ela está sendo realizada. Ou seja, se estiver no padrão desejado você ganhará pontos no jogo que estiver jogando, ou verá a tela do vídeo aumentar e ficar bem nítida, ou ouvirá o volume da música aumentar, isto lhe mostrará quando você está no caminho certo ou quando se afasta dele. Se estiver fora do padrão, você perderá pontos no jogo, a tela de vídeo ficará pequena e sem brilho, a música terá seu volume diminuído.

Você aprenderá que não adianta acelerar o cérebro justamente na hora em que se está indo dormir, revisando a agenda do dia, lembrando do que ficou para trás ou no que terá que fazer no dia seguinte, pois isto causará uma noite agitada ou insone. Também de nada vale gerar freqüências muito lentas em momentos em que se precisa foco e atenção, porque se ficará disperso e as pessoas chamarão de distraído ou preguiçoso. Então, para dormir é preciso aprender a desacelerar as freqüências cerebrais, para focar é preciso delas mais rápidas, mas não ao ponto de elevar minha ansiedade. 

O gerenciamento destas freqüências é o centro de aprendizagem do seu treinamento no Neurofeedback.


terça-feira, 1 de março de 2011

Postagem publicada em 03/2011

Treine o cérebro!

Imagine as seguintes cenas:

Você levanta da cama, se olha no espelho e vê aquela indesejável barriguinha que teima em aparecer.
Percebe que a rotina diária de trabalho tirou a tonicidade dos seus músculos.
Sobe um lance de escada e pensa que vai enfartar.
Vai brincar de pega-pega com seu filho e não acompanha nem de perto a energia e a rapidez dele.

O que você pensa?
            Tenho que malhar! Vou achar tempo para me dedicar mais ao meu corpo. Você traça estratégias de dieta, de mudança no ritmo de vida, de pegar mais leve na cervejinha...
Neste pensamento você antevê que com estas medidas terá maior disposição, mais energia, enfim, melhor qualidade de vida. Afinal, é o que você quer para chegar à formatura do seu rebento na faculdade sem parecer que é o bisavô do formando!

Agora, você já parou para pensar no que, apesar de todos os sinais de que as coisas não estão muito bem em seu físico, impede que você tenha a iniciativa que fará você romper a inércia?
            Já pensou que o mesmo fator que instalou a barriga no seu corpo pode agir no seu cérebro, deixando-o lento, viciado nos mesmos comportamentos da zona de conforto? E, em pensando nisso, você consegue imaginar que você também pode malhar o seu cérebro?


Sim! Assim como você treina seu corpo na academia para ter um melhor desempenho, saúde e qualidade de vida, você também pode treinar o seu cérebro para ter melhor iniciativa, menos inércia, mais tranquilidade mental para seguir seus projetos até a conclusão de seus objetivos. Você pode aumentar a tenacidade cerebral, fazendo com que seus pensamentos se transformem em ação mais rapidamente e com menos resistência.


O cérebro é altamente treinável! Esta é a grande descoberta que as pesquisas na área da ciência médica nos apresentou neste fim de milênio. O cérebro é maleável como são nossos músculos. Dê-lhe o estímulo certo e ele responderá a seu favor.

Ok, ok, você deve estar pensando: Mas como eu faço isso?? 
Simples assim: treine Neurofeedback! 

Neurofeedback! Trata-se de uma técnica desenvolvida nos Estados Unidos, a partir da década de 60, que visa treinar o cérebro humano para otimizar seu desempenho. A partir da avaliação da distribuição das freqüências cerebrais pelo encéfalo, é possível determinar zonas de treinamento que aperfeiçoarão o funcionamento do cérebro como um todo. Você aprende a direcionar a energia necessária e adequada a cada atividade e a cada momento de sua vida. Mais focado e determinado no seu cotidiano, haverá tempo para seu repouso mental, tão necessário para a restauração de suas energias entre um dia e outro. Qualidade de sono, maior nível de energia, mais lucidez são algumas vantagens que você verá agregadas em sua vida.

Experimente o Neurofeedback e veja seu cérebro se fortalecer ajudando seu corpo no bem viver. 

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