segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Qual método de estudo você usa????

A maioria dos métodos usados para estudar para as provas não é eficaz, segundo estudo. 


Alunos de todos os lugares: guardem seus marca-textos e peguem alguns cartões de memória! Algumas das estratégias de estudo mais populares - como destacar o texto e até mesmo a releitura - não mostram muita promessa para melhorar a aprendizagem do aluno, de acordo com um novo relatório feito por dois pesquisadores da Universidade Estadual de Kent.
John Dunlosky, professor de psicologia da Universidade Estadual de Kent e Katherine Rawson, professora assistente de psicologia, e uma distinta equipe de cientistas psicológicos revisaram as evidências científicas de 10 técnicas de aprendizagem comumente utilizadas pelos alunos. Os resultados foram publicados na Psychological Science in the Public Interest, um jornal da Association for Psychological Science.
"As escolas e os pais gastam uma grande quantidade de dinheiro em tecnologia e programas para melhorar o desempenho dos alunos, apesar das evidências, muitas vezes, não provarem firmemente que elas funcionam", disse Dunlosky. "Queríamos ter uma visão abrangente das técnicas (de estudo) mais promissoras, para direcionar professores, alunos e pais para as estratégias que são mais eficazes ainda que subutilizadas".
Com base nas evidências disponíveis, os pesquisadores forneceram recomendações sobre a aplicabilidade e utilidade de cada técnica. Embora as 10 técnicas de aprendizagem variem muito em eficácia, duas estratégias - teste prático e prática distribuída – fizeram a diferença, recebendo a mais alta classificação geral de utilidade.
Cinco dessas técnicas receberam uma classificação de baixa utilidade por parte dos pesquisadores. Notavelmente, essas técnicas são algumas das estratégias de aprendizagem mais comuns utilizadas pelos alunos, incluindo resumo, destacar e sublinhar o texto e releitura.

          "Quando os estudantes estão usando um marcador, eles comumente se concentram em um conceito por vez e estão menos propensos a integrar a informação que eles estão lendo em um contexto mais amplo", diz ele. "Isso pode comprometer a compreensão sobre o material", afirma Dunlosky.

Mas ele não sugere o abandono dos marcadores, por reconhecer que elas são um "cobertor de segurança" para muitos estudantes.

Por que alunos e professores não utilizam as estratégias de aprendizagem que apresentaram ser mais para eficazes e baratas?

Dunlosky e seus colegas descobriram que a resposta pode ter a ver com a forma como os futuros professores são ensinados.
“Estas estratégias são largamente ignorada nos livros didáticos de Psicologia Educacional que os professores iniciantes lêem, então eles não obtém uma boa introdução deles ou como usá-los, enquanto ensinam’, explicou Dunlosky.
Como resultado, os professores são menos propensos a explorar plenamente alguns dessas técnicas eficazes e fáceis de usar.
Para ajudar a resolver essa lacuna, os pesquisadores organizaram o relatório em módulos distintos, de modo que os professores possam decidir rapidamente sobre qual técnica irá beneficiar esse ou aquele aluno e os pesquisadores podem facilmente definir uma ordem sobre o que ainda precisa-se saber sobre a eficácia dessas estratégias.
"As técnicas de aprendizagem descritas nessa monografia não serão uma panacéia sobre a melhora do desempenho de todos os alunos e, talvez, obviamente, elas irão beneficiar apenas os estudantes que estão motivados e são capazes de usá-las", observou Dunlosky e seus colegas. "No entanto, quando usadas corretamente, nós suspeitamos que elas vão produzir ganhos significativos na performance em sala de aula, em testes de desempenho e em muitas tarefas encontradas em toda a vida."

Entenda como essas técnicas funcionam!!


Resumos e Mnemônicos 
       Os professores regularmente sugerem ler as anotações e os ensaios das aulas e fazer resumos.
       Mas Dunlosky diz: "Para nossa surpresa, parece que escrever resumos não ajuda em nada".
        "Os estudantes que voltam e relêem o texto aprendem tanto quanto os estudantes que escrevem um resumo enquanto lêem", diz.
         Outros guias para estudo sugerem o uso de truques mnemônicos, técnicas para auxiliar a memorização de palavras, fórmulas ou conceitos.
      Dunlosky afirma que eles podem funcionar bem para lembrar de pontos específicos, como: "Minha terra tem palmeiras, onde canta o sabiá, Seno A Cosseno B, Seno B Cosseno A", para lembrar a fórmula matemática do seno da soma de dois ângulos: sen (a + b) = sena.cosb + senb.cosa.
        Mas ele adverte que eles não devem ser aplicados para outros tipos de materiais: "Eles não vão te ajudar a aprender grandes conceitos de matemática ou física".

Repetição
       Segundo pesquisadores, apenas marcar trechos de textos não funciona para ajudar a memorização
Então, o que funciona?
         Somente duas das dez técnicas avaliadas se mostraram efetivas - testar-se a si mesmo e espalhar a revisão em um período de tempo mais longo.
        "Estudantes que testam a si mesmos ou tentam recuperar o material de sua memória vão aprender melhor aquele material no longo prazo", diz Dunlosky.
         "Comece lendo o livro-texto e então faça cartões de estudo com os principais conceitos e teste a si mesmo. Um século de pesquisas mostra que a repetição de testes funciona", afirma.
         Isso aconteceria porque o estudante fica mais envolvido com o tema e menos propenso a devaneios da mente.
      "Testar a si mesmo quando você tem a resposta certa parece produzir um rastro de memória mais elaborado conectado com seus conhecimentos anteriores, então você vai construir (o conhecimento) sobre o que já sabe", diz o pesquisador

'Prática distribuída'
       Porém a melhor estratégia é uma técnica chamada "prática distribuída", de planejar antecipadamente e estudar em espaços de tempo espalhados - evitando, assim, de deixar para estudar de uma vez só na véspera do teste.
         Dunlosky diz que essa é a estratégia "mais poderosa". "Em qualquer outro contexto, os estudantes já usam essa técnica. Se você vai fazer um recital de dança, não vai começar a praticar uma hora antes, mas ainda assim os estudantes fazem isso para estudar para exames", observa.
       "Os estudantes que concentram o estudo podem passar nos exames, mas não retêm o material", diz.
      "Uma boa dose de estudo concentrado após bastante prática distribuída é o melhor caminho", avalia.
       Então, técnicas diferentes funcionam para indivíduos diferentes? Dunlosky afirma que não - as melhores técnicas funcionam para todos.
        E os especialistas acreditam que esse estudo possa ajudar os professores a ajudar seus alunos a estudar.


Técnica
Descrição
Eficiência
Resumos
Escrever resumo de texto
BAIXA
Marcar/sublinhar trechos
Marcar ou sublinhar o texto
BAIXA
Mnemônicos
Escolher uma palavra para associar à informação
BAIXA
Criação de imagens
Formar imagens mentais ao ler ou escutar
BAIXA
Releitura
Reler o texto
BAIXA
Interrogação elaborativa
Ser capaz de explicar um ponto ou um fato
MODERADA
Auto-explicação 
Como um problema foi resolvido
MODERADA
Prática intercalada
Alternar entre diferentes tipos de problemas
MODERADA
Teste prático 
Auto-teste para checar o conhecimento - cartões de memória
ALTA
Prática distribuída
Espalhar o estudo em um longo período de tempo
ALTA

Fontes:
http://www.kent.edu/research/newsdetail.cfm?newsitem=2552324e-f137-16bc-3a57031904214304
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/05/130520_estudo_tecnicas_pesquisa_rw.shtml

Artigo completo: http://www.psychologicalscience.org/index.php/publications/journals/pspi/learning-techniques.html

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Os alimentos e o cérebro!

  • A indústria da alimentação deverá faturar em 2014 US$5,9 trilhões, segundo estimativa da agência britânica dedicada à pesquisa sobre consumo e marcas – The Future Laboratory;
  • O mercado global de snacks (bolinhos, biscoitos, salgadinhos) deverá movimentar US$334 bilhões;
  • O Brasil consumiu em 2012, 11,3 bilhões de litros de coca-cola, empresa que faturou US$48,02 bilhões, e lucrou US$ 9 bilhões;
  • Na pesquisa do IBGE comparando 2002-2003 com 2008-2009, o consumo anual de arroz das famílias caiu 40,5% - de 24,5 kg para 14,6 kg- e o de feijão caiu 26,4% - de 12,4 para 9,1 kg;
  • Os refrigerantes do tipo cola cresceram 39,3% de 9,l litros para 12,7 litros;
  • No Brasil, 48,5% da população está acima do peso, são 94 milhões de pessoas;
  • Entre as crianças de 5 a 9 anos o aumento da obesidade multiplicou por quatro nos meninos (de 4,1% para 16,6%) e por cinco entra as meninas – de 2,4% para 11,8%;
  • Uma em cada 10 crianças abaixo dos seis anos já apresenta sobrepeso;
  • No mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde o número obesos já atinge 1,5 bilhão de pessoas;
  • Segundo um estudo da Universidade de Brasília, o SUS paga R$488 milhões por ano para tratar doenças ligadas ao aumento do peso.
      As causas citadas para explicar esta tragédia humana estão associadas à mudança tecnológica, ao estilo de vida das metrópoles, aos hábitos sedentários, a questão prática da vida atual, não deixa tempo para cozinhar, comer em casa, entre outras tantas. É óbvio que a alimentação está no centro desse problema, que há muito tempo deixou de ter uma abordagem cultural, e precisa ser encarado como uma mudança social, política e econômica.

        O problema é que a comida moderna, saborosa, suculenta, cheirosa vendida pela publicidade no mundo inteiro é uma mentira. A indústria se interessa por custo/benefício. Os aditivos dão consistência aos alimentos, não deixam a mostarda e a maionese virar uma gororoba, a carne e os produtos curados, como salsichas, mortadela, salames, perderam a cor vermelho-rosada. Os sorvetes não ficam com espuma, as sopas e caldos tem um cheiro maravilhoso.
 
E o que tudo isso tem a ver com seu cérebro?

           Uma pesquisa de Sandrine Estella Peeters, da COPPE-UFRJ aborda o tema de como os aditivos químicos afetam a saúde. Hiperatividade em crianças, citado como consequência de corantes em alimentos, além de dor de cabeça crônica. Urticária, erupção da pele, câncer em animais, além de riscos de longo prazo de causar danos cerebrais. Este é o caso do glutamato de sódio, muito conhecido nos temperos, mas é utilizado em mais de cinco mil produtos. 

           Considerado como um agente capaz de produzir efeito neurotóxico. Em outra pesquisa, da Universidade Cândido Mendes, Roseane Menezes Debatin, tese de mestrado, comenta o seguinte sobre o glutamato de sódio:

          “– É um sal composto de uma molécula de ácido glutâmico ligada ao sódio. Tem um sabor adocicado, é um grande estimulante do paladar, suprimindo os gostos desagradáveis, levando a uma maior consumo de produtos industrializados. Usado em caldos, biscoitos, snacks, miojos, batata frita. O ácido glutâmico está envolvido na ativação de uma série de sistemas cerebrais, concernentes à percepção sensorial, memória, habilidade motora e orientação no tempo e espaço. Existem vários trabalhos científicos comprovando a neurotoxicidade do glutamato, principalmente na região do hipotálamo e no sistema ventricular”.
 
Dados e informações retiradas do link:
 
Quer saber mais sobre alimentos que ajudam o cérebro?
 
E quais são os mais perigosos para nossa saúde?

Cuide da sua alimentação, pois ela influencia na maneira como seu cérebro irá trabalhar, afetando todo o seu dia a dia.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Curso de Biofeedback

O Instituto Neurofeedback, em parceria com o Unilasalle Canoas-RS, promove o Curso de Extensão em Biofeedback.

CURSO DE EXTENSÃO INTRODUÇÃO AO BIOFEEDBACK

O quê? Curso Introdutório ao Biofeedback.
Quando? Dias 25 e 26 de Outubro e 8 e 9 de Novembro.
Horário? Sexta-feira das 18h30min às 22h.
                      Sábado das 8h às 12h30min.
Onde? Unilasalle Canoas - RS
Quanto? R$ 150,00 à vista ou em 2x de R$ 75,00.
Inscrição pelo site: http://www.unilasalle.edu.br/canoas/pagina.php?id=6564

Confira e inscreva-se já!!!!
Mais informações:   http://unilasalle.edu.br/canoas/assets/upload/BIOFEEDBACK.pdf
Fone: (51) 3476.8738 – Extensão
E-mail: extensao@unilasalle.edu.br