A maior parte de pedidos de
informações que recebemos através de nosso site diz respeito a um transtorno
que cada vez mais simboliza nossa modernidade: Transtorno de Déficit de Atenção
e Hiperatividade – TDA/H.
Muito se tem
publicado a respeito. Uma simples pesquisa realizada em sites de busca na
internet traz endereços e artigos especializados, bastante esclarecedores e
instrutivos. Podemos perceber que a discussão sobre a forma de abordagem dos
sintomas deste transtorno tem gerado controvérsias. Investimentos e campanhas
milionários são realizados pela indústria farmacêutica para chegar próximo à
solução do transtorno. Por outro lado famílias e portadores buscam soluções
menos invasivas para o problema, visto que dentre as pessoas que se utilizam de
medicações existem aquelas que evidenciam efeitos colaterais indesejados e
desconfortáveis.
Pretendemos
neste post colocar, de forma sucinta, como o Neurofeedback aborda o problema do
TDA/H.
O
Neurofeedback tem como base o funcionamento elétrico do cérebro (as medicações
têm seus princípios estabelecidos sobre o funcionamento químico). Para o
Neurofeedback o foco do trabalho está em identificar em que frequência os
neurônios pulsam por região e como isso se reflete no comportamento. No nosso
site (http://www.institutoneurofeedback.com.br/#perguntas)
você tem um breve descritivo das freqüências cerebrais e os estados mentais que
lhes são correspondentes.
Cérebro sem TDA/H
De uma forma
geral, quando apresentamos uma tarefa de ordem atencional (leitura, cálculo,
ouvir uma história, escrever uma redação, etc.) a uma pessoa não portadora de TDA/H
o que se percebe é o aumento da freqüência Beta, principalmente na região
frontal do cérebro. Esta região controla como as informações advindas do meio
ambiente são processadas e transformadas em respostas. Está
envolvida no planejamento, execução e análise das atividades, bem como as
correlaciona com o comportamento futuro e suas conseqüências. É o centro
executivo do cérebro, organizando e selecionando nossas respostas às demandas
do cotidiano. Neste sentido Beta se faz necessária na tarefa porque esta região
exigirá maior velocidade para o processamento das informações e este
processamento gerará uma atitude, um comportamento ou, até mesmo, uma inibição
ou adiamento de impulso. Por exemplo, quando temos uma tarefa à qual não
estamos muito afeitos, temos de ter a capacidade de frear o impulso de largar
tudo e andar de bicicleta no parque. Devemos de ter a capacidade de adiar a
satisfação que um passeio ao ar livre nos daria e enfrentar a tarefa que nos
espera. Então, quando este sistema não está funcionando apropriadamente não
podemos esperar que os comportamentos sejam adequados.
Cérebro
com TDA/H
O que as
pesquisas apontam é que um cérebro com TDA/H aciona indevidamente algumas
freqüências em determinadas regiões cerebrais. No momento da atividade, onde
esperamos uma maior velocidade do cérebro, visto que ele vai ser exigido na
execução de uma tarefa, o cérebro lentifica, ou seja, reduz sua velocidade,
elevando a penetração e dominância de freqüências da banda Theta (4-7hz). Como
percebemos isso no comportamento? A pessoa inicia sua tarefa com alguma
disposição e logo cansa, comumente se distrai com qualquer estímulo do meio
externo, viaja em seus próprios pensamentos, ou seja, perde o foco na atividade.
Se o quadro é composto com hiperatividade, percebemos uma agitação psicomotora,
que impedirá a pessoa de aquietar-se para a tarefa. Neste caso, além de
desfocar haverá o componente motor no comportamento, a pessoa se agita, não
pára quieta, passa de uma atividade a outra, ou seja, o corpo age a distração.
O treinamento
Com o
treinamento em Neurofeedback a pessoa aprenderá a controlar e trabalhar com
suas frequências cerebrais, otimizando a distribuição destas pelo cérebro e,
com isso, melhor adequando seus esforços em relação às tarefas cotidianas. As
atividades programadas em seu treino estarão vinculadas à produção de
determinadas frequências e inibição de outras em regiões específicas do cérebro.
Ou seja, tais atividades funcionarão somente na medida em que as freqüências
cerebrais estejam dentro da faixa esperada para a região/atividade. As faixas
exatas das freqüências a serem treinadas serão estabelecidas a partir da
avaliação que é parte do procedimento inicial do Neurofeedback. Isto porque
embora o TDA/H seja a nomenclatura para um problema geral, cada cérebro tem
suas peculiaridades que só será possível perceber através da avaliação inicial,
que no Instituto Neurofeedback é feita através do sistema TLC Inc. (http://www.brain-trainer.com/).
Se você quer saber mais sobre o
processo do Neurofeedback e os passos para iniciar o treinamento acesse: http://www.institutoneurofeedback.com.br/#neuro3
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