domingo, 6 de maio de 2012

TDA/H e Neurofeedback


A maior parte de pedidos de informações que recebemos através de nosso site diz respeito a um transtorno que cada vez mais simboliza nossa modernidade: Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade – TDA/H.

Muito se tem publicado a respeito. Uma simples pesquisa realizada em sites de busca na internet traz endereços e artigos especializados, bastante esclarecedores e instrutivos. Podemos perceber que a discussão sobre a forma de abordagem dos sintomas deste transtorno tem gerado controvérsias. Investimentos e campanhas milionários são realizados pela indústria farmacêutica para chegar próximo à solução do transtorno. Por outro lado famílias e portadores buscam soluções menos invasivas para o problema, visto que dentre as pessoas que se utilizam de medicações existem aquelas que evidenciam efeitos colaterais indesejados e desconfortáveis.

Pretendemos neste post colocar, de forma sucinta, como o Neurofeedback aborda o problema do TDA/H.

O Neurofeedback tem como base o funcionamento elétrico do cérebro (as medicações têm seus princípios estabelecidos sobre o funcionamento químico). Para o Neurofeedback o foco do trabalho está em identificar em que frequência os neurônios pulsam por região e como isso se reflete no comportamento. No nosso site (http://www.institutoneurofeedback.com.br/#perguntas) você tem um breve descritivo das freqüências cerebrais e os estados mentais que lhes são correspondentes.

            Cérebro sem TDA/H
De uma forma geral, quando apresentamos uma tarefa de ordem atencional (leitura, cálculo, ouvir uma história, escrever uma redação, etc.) a uma pessoa não portadora de TDA/H o que se percebe é o aumento da freqüência Beta, principalmente na região frontal do cérebro. Esta região controla como as informações advindas do meio ambiente são processadas e transformadas em respostas. Está envolvida no planejamento, execução e análise das atividades, bem como as correlaciona com o comportamento futuro e suas conseqüências. É o centro executivo do cérebro, organizando e selecionando nossas respostas às demandas do cotidiano. Neste sentido Beta se faz necessária na tarefa porque esta região exigirá maior velocidade para o processamento das informações e este processamento gerará uma atitude, um comportamento ou, até mesmo, uma inibição ou adiamento de impulso. Por exemplo, quando temos uma tarefa à qual não estamos muito afeitos, temos de ter a capacidade de frear o impulso de largar tudo e andar de bicicleta no parque. Devemos de ter a capacidade de adiar a satisfação que um passeio ao ar livre nos daria e enfrentar a tarefa que nos espera. Então, quando este sistema não está funcionando apropriadamente não podemos esperar que os comportamentos sejam adequados.

            Cérebro com TDA/H
O que as pesquisas apontam é que um cérebro com TDA/H aciona indevidamente algumas freqüências em determinadas regiões cerebrais. No momento da atividade, onde esperamos uma maior velocidade do cérebro, visto que ele vai ser exigido na execução de uma tarefa, o cérebro lentifica, ou seja, reduz sua velocidade, elevando a penetração e dominância de freqüências da banda Theta (4-7hz). Como percebemos isso no comportamento? A pessoa inicia sua tarefa com alguma disposição e logo cansa, comumente se distrai com qualquer estímulo do meio externo, viaja em seus próprios pensamentos, ou seja, perde o foco na atividade. Se o quadro é composto com hiperatividade, percebemos uma agitação psicomotora, que impedirá a pessoa de aquietar-se para a tarefa. Neste caso, além de desfocar haverá o componente motor no comportamento, a pessoa se agita, não pára quieta, passa de uma atividade a outra, ou seja, o corpo age a distração.

            O treinamento
Com o treinamento em Neurofeedback a pessoa aprenderá a controlar e trabalhar com suas frequências cerebrais, otimizando a distribuição destas pelo cérebro e, com isso, melhor adequando seus esforços em relação às tarefas cotidianas. As atividades programadas em seu treino estarão vinculadas à produção de determinadas frequências e inibição de outras em regiões específicas do cérebro. Ou seja, tais atividades funcionarão somente na medida em que as freqüências cerebrais estejam dentro da faixa esperada para a região/atividade. As faixas exatas das freqüências a serem treinadas serão estabelecidas a partir da avaliação que é parte do procedimento inicial do Neurofeedback. Isto porque embora o TDA/H seja a nomenclatura para um problema geral, cada cérebro tem suas peculiaridades que só será possível perceber através da avaliação inicial, que no Instituto Neurofeedback é feita através do sistema TLC Inc. (http://www.brain-trainer.com/).

Se você quer saber mais sobre o processo do Neurofeedback e os passos para iniciar o treinamento acesse: http://www.institutoneurofeedback.com.br/#neuro3

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